"As notícias sobre a violência são uma constante do nosso quotidiano. Abrimos um jornal ou escutamos o noticiário e aparece, inexoravelmente, a violência.
"Violência" desportiva.
"Violência" da polícia.
"Violência" sobre a polícia.
"Violência" dos tribunais.
"Violência" política.
"Violência" religiosa.
"Violência" económica.
"Violência" cultural.
"Violência" publicitária.
"Violência" sexual.
"Violência" rodoviária.
"Violência" moral.
"Violência" jornalística.
"Violência" sobre as crianças.
"Violência" sobre as mulheres.
"Violência" doméstica.
"Violência" racial.
"Violência" laboral.
"Violência" científica.
Enfim, violência!
Faz parte da nossa natureza. É um facto. Mas os diferentes mecanismos criados e desenvolvidos ao longo da nossa existência, enquanto espécie, não têm conseguido domesticá-la. Bem pelo contrário, a criação de novas áreas, quase diria novas arenas, alarga a expressão da violência inata. No fundo, comportamo-nos ao velho estilo paleolítico, com a inevitável moca ou fémur de mamute a esborrachar o crânio do parceiro.A palavra, as atitudes e o comportamento de alguns responsáveis são brutalmente lesivas da integridade de muitos seres humanos, provocando estupefacção e sentimento de revolta, alimentando mal-estar e, nalguns, desencadeando mesmo reacções de brutalidade.
O mundo é dos "brutos"..."
in 4R
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