09 agosto 2007

Galeria de arte - Feriado (O Piquenique)

James Tissot - Neo-Classicismo

James Tissot, c. 1876
Óleo sobre tela
76,2 x 99,4 cm
Tate Gallery, Londres
Notas sobre o quadro
Folhas de um castanheiro, já amarelecidas, dão sombra a um grupo de homens e de mulheres bem vestidos que apreciam um piquenique na margem de um lago. A tela, pintada nas traseiras da casa londrimna de Tissot, tem cores brilhantes e pormenores muito cuidados. Na sua descrição da vida quotidiana, num espaço exterior, Tissot partilha do realismo dos artistas franceses como, por exemplo, Édourard Manet. O seu estilo também é semelhante aos dos impressionistas seus contemporâneos, mas os seus quadros diferem dos destes pela sua visão cristalina e pelos temas da sociedade elegante.
Notas sobre o autor
James Joseph Jacques Tissot nasceu em 15 de Outubro de 1836 em Nantes. Estudou na Escola de Belas Artes em Paris com os mestres Ingres, Flandrin e Lamothe, e expôs no Salão de Paris pela primeira vez com a idade de 23 anos. Cerca de 1870, mudou-se para Londres, onde viveu até à sua morte em 8 de Agosto de 1902. Tissot representou muitas vezes mulheres muito bem vestidas, arranjadas à última moda e muito sedutoras para os seus pares masculinos. Recentemente, os seus quadros foram alvo de um bem merecido renovar de atenção; durante muitos anos foram olhados como o símbolo da vaidade e luxo exagerado da sociedade vitoriana tardia. Contudo, a sua apuradíssima técnica e o bom gosto das suas composições pictóricas fazem de Tissot um dos mais importantes pintores neo-clássicos do século XIX.

1 comentário:

CHEVALIER DE PAS disse...

Minha cara Sea, e para acompanhar com o seguinte:

Il était une feuille

Il était une feuille avec ses lignes
Ligne de vie
Ligne de chance
Ligne de couer
Il était une branche
au bout de la feuille.

Ligne fourchue signe de vie
Signe de chance
Signe de couer
Il était une arbre
au bout dela branche.

Un arbre digne de vie
Digne de chance
Digne de couer.
Couer gravé, percé, transpercé,
Un arbre que nul jamais ne vit.
Il était des racines
au bout de l'arbre.

Racines vignes de vie
Vignes de chance
Vignes de couer.
Au bout des racines
il était la terre.

La terre tout court
La terre toute ronde
La terre toute seule au travers du ciel
La terre.

Robert Desnos - Fortune Gallimard 1945

dedicado a todos os tertulianos