(Em resposta aos comments deixandos no post "O amor não tem sexo")
de Robert Mapplethorpe
“Males do not represent two discrete populations, heterosexual and homosexual. The world is not to be divided into sheeps and goats. Not all things are black nor all things white. It is a fundamental of taxonomy that nature rarely deals with discrete categories. Only the human mind invents categories and tries to force facts into separated pigeon-holes. The living world is a continuum in each and every one of its aspects. The sooner we learn this concerning human sexual behavior, the sooner we shall reach a sound understanding of the realities of sex.”
Alfred Kinsey
PS: Great abre a mente...O amor é infinito, n tem de ser encerrado em formas ou convenções...Como eu digo sempre: entre o branco e o preto há muitos tons de cinzento...
22 julho 2007
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8 comentários:
Li um artigo, há uns tempos, que referia o facto de alguns investigadores interpretarem o comportamento homossexual em animais e em seres humanos como mecanismo de seleção evolutiva para conter o aumento excessivo de populações, além de manter em actividade indivíduos em idade reprodutiva quando não há disponibilidade de parceiros sexuais imediatos.
Bem, há teorias para tudo!
Sim tudo bem. No entanto, e não retirando peso ao que reproduziste aqui e ao que defendes, a sexualidade é uma vasta área que nos leva num extremo há simples concepção e perpétuação da espécie e no outro extremo nos leva ao à procura do prazer. Ora a sexulidade já por si é um tema exigente, quanto mais quando o mesmo se juntam as concepções educacionais ou as convenções sociais. E queres ver mais lenha à fogueira: Se assim é porque razão está o homem (e a mulher) condicionado à namorada (namorado) ou à esposa (marido)? O problema não está no número de tons de cinza da nossa massa cinzenta, o problema está que não somos todos iguais de raça, credo, criação e educação mas (talvez) respondemos todos pelo mesmo instinto animal. Não somos nem caminhamos para sermos iguais, já que o percurso individual molda a personalidade de cada um. Este é daqueles temas, para mim, que a discussão é interior, de cada um. Um coisa eu sei, seja sexo ou amor, façasse!
"Há simples", "pertétuação", "façasse" ????
Ouvir-te falar é uma coisa. Quando escreves é outra. Prosa tens muita mas o português, meu querido, é que está pelas ruas da amargura.
Já não te lembras do que sofremos para aprender português? Ou queres voltar uns aninhos atrás para fazer cópias e ditados?
Gosto muito de ti mas assim... não!!!
Em resposta a m.i.
Faço penitência e prometo nunca mais passar pelo blogue com pouco tempo para que, comentários em "passo de corrida", não causem mau estar ou possam ferir a susceptibilidade da tua leitura. Porque não sei se sabes mas quer aqui quer no meu blogue os textos saem directos sem recurso ao word, o mesmo já não sei se... Já agora "meu querido" é algo que não te devias permitir, como és capaz de chamar querido a este iletrado?
No entanto apresenta-te que parece, salvo erro meu, que é a primeira vez que tenho o prazer de sorver as tuas palavras, apesar do à (viste viste sem "h"!!) vontade com que te expressas para comigo.
Este blogue precisa de pessoas assim, com genica e com vontade de criar disputas. Em nome deste blogue convido-te a participares mais nos artigos altruistas e sujeitos à (mais uma vez sem "h" estou louco!) crítica (fácil ou não) que aqui temos. E prometo que se no milionésimo comentário te enganares a escrever "Pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose", a gente não te diz nada e continuaremos a gostar de ti.
Não entendo desde quando é preciso recorrer ao Word para escrever a sua própria língua. A língua maternal aprende-se na escola e na leitura.
Nem toda a gente nasce com talento para a escrita. Se assim fosse, havia para aí Saramagos aos pontapés.
Tu é um dos que não devia meter-se a escritor. Tudo está errado: na ortografia, na sintaxe, na pontuação, o sujeito não bate com o predicado, o verbo não bate o artigo, enfim, uma guerra que ninguém, excepto tu, entende.
E pensa bem antes de responder a críticas que devias engolir e calar. Erros de palmatória só à palmatória. Devias bater em ti próprio e não em quem sabe mais que tu.
Desculpem a intromissão, não gosto de meter nas discussões alheias. Tendo em conta a evolução da discussão, acho que tenho uma palavra a dizer.
Esclareço que o Tertúlias é um espaço de todos nós, quem quiser tem cá o seu cantinho. Mas a provocação, o insulto aqui não têm lugar, nem que se recorra ao último recurso a censura.
Este espaço pretende promover o debate e a troca de conhecimento, pois é na divergência e na partilha que evoluímos enquanto pessoas.
Conhecendo o Adamastor, os erros que aconteceram, foram certamente um lapso. Obviamente que a correcção ortográfica é extremamente importante. A intervenção do/a M.I., tem a sua utilidade a nível de alerta, mas peca um pouco porque recorre à provocação pessoal, encerrando em si um tom algo ácido. O que até o/a próprio/a M.I. certamente reconhecerá. Porventura essa acidez deve-se a não gostar de ver a nossa língua maltratada, mas não há necessidade da acidez, a sério, aqui somos todos boa gente.
Por isso M.I. a essência no seu comentário é útil, muito útil mesmo, agradeço que quando vir algum pontapé na língua nas minhas intervenções esteja à vontade, mas sem acidez. Inclusive se quiser fazer uma rubrica sobre correcção ortográfica envie que nós publicamos.
Agora tratem de ser produtivos, e só errando é que podemos aprender e, quem sabe se com trabalho não despertamos o Saramago que há em nós(mas que use bem a pontuação =))
Falava no Word já que não te reconheço especiais capacidades para a escrita, como tal acredito que a mesma tenha base tecnológica e que o Word seja o teu braço direito, esquerdo e demais.
É interessante verificar como as tuas palavras carregam um tal tom amargurado que nem te apercebes que o mesmissímo Saramago que citas apenas encontra eco em pontos finais e vírgulas. Para quem é tão conhecedor da língua era de esperar mais, talvez um Eça?
Enquanto a guerras... Persistência é o que me vem à cabeça. Como deves ter uma vidinha triste utilizas a mesma, armada com uns óculos no fundo do nariz, a tentar ensinar algo que no passado não te reconheceram como capaz. Engano-me? E se te reconheceram esqueceram-se de te avaliar pedagógica e psicologicamente.
E para finalizar digo-te o seguinte: Se, segundo tu, não sei o suficiente de Português sei o suficiente de uma língua ainda mais universal, a matemática. Do "teu" Português nunca me escondi e por isso te digo na minha matemática: multiplica-te por zero.
Como isto é um blogue para o qual fui convidado, pedia-te que fosses escrever as tuas amarguras para o meu blogue. Esta boa gente não tem que te aturar e eu não me importo, sempre gostei de ajudar o próximo. Eu coloco um post só para ti, ok? Desculpa "ok" não está no prontuário. Está certo?
Até logo
Quem escreve "façasse" é que deve andar amargurado. Não eu, livra!
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