Gustave Courbet, 1854. Pintor Francês da Escola Realista
Óleo sobre tela
120x140 cm
Musée Fabre, Montpelier
Óleo sobre tela
120x140 cm
Musée Fabre, Montpelier
Notas sobre o quadro
Em Maio de 1854, Courbet chega a Montpelier como convidado de Alfred Bruyas, um destacado coleccionador e patrono das artes. Courbet mostra-nos aqui o momento em que, segurando um bordão e de mochila às costas, é recebido no caminho pelo seu anfitrião, o criado e o cão deste. O tema escolhido por Courbet, pintado com um realismo e honestidade quase absolutos, causou grande agitação ao ser exibido na Grande Exposição de Paris de 1855. A partir daí, Courbet seria tornado o símbolo de um novo e anti-intelectual tipo de arte, liberto das regras rígidas da pintura académica e religiosa. Ao ser-lhe pedido que incluísse anjos numa pintura para uma igreja, consta que terá replicado: «Nunca vi anjos. Mostrai-me um e eu pintá-lo-ei.»
Notas biográficas
Jean-Desiré-Gustave Courbet nasceu em Ornans, França, em 10 de Junho de 1819. Transferiu-se para Paris a fim de estudar direito, mas não tardou a desistir das leis para se dedicar à pintura. Iniciou-se nesta arte copiando no Louvre os mestres espanhóis do século XVII. Com um estilo de pintura oposto ao do classicismo e do romantismo, Courbet consagrou-se como o principal representante da escola realista francesa do século XIX. Ao distanciar-se dos temas literários, centrando-se no mundo à sua volta, Courbet tornava-se numa importante influência para Édouard Manet e para os impressionistas. Em 1873, exilou-se na Suíça, onde faleceu em 31 de Dezembro de 1877, na localidade de La Tour-de-Peilz.
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Por JG e o seu Século Prodigioso
5 comentários:
Bom dia Sr. Courbet ...
Curioso como um retrato de uma cena banal, foi uma postura revolucionária. A história dos anjos é daquelas, que grava o nome do artista na minha memória.
Gosto destes homens, os que têm vontade e talento, para romper com o artisticamente "correcto".
Possivelmente muitos artistas contemporâneos, estão a fazer este trabalho mas, não são valorizados. Não me esqueço de uma frase do vingativo Edmond Dantés, para o seu arqui-inimigo Barão Danglars: "Faz bem em não apreciar arte moderna, tem um grande defeito, ainda não é antiga o suficiente".
Boa Tarde! Boa Escolha =) Faleceu no dia dos meus anos=( Coubert um Mestre.:)
Onde é que eu já vi este bela
bela pintura? Parece-me que tem andado alojada na minha memória desde que a vi a primeira vez, há uns anos. Ele há coisas!!!
Nota-se que Courbet gostava de romper as regras, gostei particularmente da frase : "Nunca vi anjos. Mostrai-me um e eu pintá-lo-ei."
;))
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