11 fevereiro 2007

Construção sustentável – I

“Portugal é o país da Europa em que mais se morre de frio”, notícia publicada no Journal of Epidemiology and Community Health.

Estamos num país de temperaturas amenas, seria suposto as casas serem confortáveis (quase) sem a utilização de meios artificiais, nem consumo de energias convencionais e poluidoras. A realidade no nosso país é que as casas se comportam muito mal face ao clima e isto deve-se ao facto da qualidade da nossa construção deixar muito a desejar.

Os edifícios são responsáveis em Portugal por cerca de 22 % do consumo energético e de 58 % do consumo eléctrico.

Existem estratégias de concepção e construção dos edifícios através das quais podemos melhorar o comportamento e a eficiência energética dos mesmos.As estratégias que têm em atenção as condições climáticas do local e da sua interacção com o clima, proporcionando a adequação do edifício ao clima, estratégias bioclimáticas. São no fundo regras gerais que se destinam a orientar a concepção do edifício tirando partido das condições climáticas de cada local.

É necessário promover a consciencialização e informação de consumidores, promotores e construtores para esta problemática. Existem já empresas pioneiras nesta matéria, que desenvolvem a construção sustentável, a arquitectura bioclimática e a utilização de energias renováveis.

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