Médicos questionam a viabilidade de manter nos cuidados intensivos bebés prematuros.
Os médicos e a sociedade britânica questionam-se sobre se é viável manter nos cuidados intensivos bebés prematuros de 22 semanas, ou menos, e se não estará a medicina a prolongar-lhes a vida, correndo o risco de ficarem com deficiências graves. A polémica surge após a divulgação o relatório da Niffield Council on Bio-ethics.
Os médicos e a sociedade britânica questionam-se sobre se é viável manter nos cuidados intensivos bebés prematuros de 22 semanas, ou menos, e se não estará a medicina a prolongar-lhes a vida, correndo o risco de ficarem com deficiências graves. A polémica surge após a divulgação o relatório da Niffield Council on Bio-ethics.
O relatório da Niffield Council on Bio-ethics apresenta novas conclusões: depois de dois anos de estudo, o grupo de especialistas independentes recomenda que até às 22 semanas, os prematuros não devam ser ressuscitados ou mesmo sujeitos aos cuidados intensivos. E às 23 semanas os pais devem ser consultados antes de se tentar prolongar a vida do bebé.
3 comentários:
"...os prematuros não devam ser ressuscitados ou mesmo sujeitos aos cuidados intensivos."
Será que alguém tem coragem de fazer isto? Ou seja, virar as costas!
As pessoas por acaso não viram as costas todos os dias???
A que nível é diferente tomar esta decisão ou a de interrupção voluntária da gravidez, aquando da detecção de anomalias no feto?
Poderá ser considerado ético?
Não será esta uma forma da própria natureza se encarregar da tão conhecida "selecção natural"? Leis da natureza que têm sido constantemente alteradas pelo homem...
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